
Se você está pensando em viajar para Jericoacoara (ou “Jeri”, como a galera chama), prepare-se para combinar praias de areia branca, lagoas de água cristalina, dunas que viram plateia para um dos melhores pores-do-sol do Brasil, e uma vila charmosa com clima relax e gastronomia de qualidade. Neste post eu te conto tudo: as atrações imperdíveis, melhores restaurantes, onde se hospedar (segundo localização e estilo), dicas práticas e uma estimativa de custos para uma viagem de 5 dias. Vem comigo.
Por que Jericoacoara é tão especial?
Jeri nasceu como vila de pescadores e hoje é referência em turismo de natureza: a região tem parques nacionais (dunas e áreas protegidas), ventos constantes que atraem kitesurfistas e windsurfers, lagos internos surpreendentes — e aquele ritual noturno de subir a “Duna do Pôr do Sol” para assistir o entardecer e aplaudir quando o sol some no horizonte. A duna é um símbolo local, embora estudos e reportagens mostrem que ela tem sido afetada por erosão e mudanças ao longo dos anos.
2. O que fazer em Jericoacoara — roteiro prático (5 dias)
Dia 1 — Chegada, ambientação e pôr do sol na duna
Chegue com calma, caminhe pela vila (ruas de areia, lojinhas, bares e pousadas charmosas), escolha onde vai tomar um açaí ou uma água de coco e, no fim da tarde, suba na Duna do Pôr do Sol para começar a viagem com o pé direito. O ritual é simples: centenas de pessoas sobem a duna por volta das 17h–18h, sentam-se e assistem a um espetáculo que costuma terminar em aplausos.
Dia 2 — Passeio pela Pedra Furada e praias
Reserve um passeio (ou vá caminhando em dias de mar mais calmo) até a Pedra Furada — um dos cartões-postais de Jeri — e aproveite as praias entre a vila e as formações rochosas. Se o mar estiver calmo, aproveite para banho; se o mar estiver forte, curta a paisagem e fotos.
Dia 3 — Lagoa do Paraíso / Lagoa Azul (relax + redes)
Faça o passeio às lagoas: Lagoa do Paraíso e Lagoa Azul (ou outras lagoas próximas, dependendo do agente/passeio). São piscinas naturais com águas mornas e pontos com redes dentro d’água, espreguiçadeiras e pequenos bares. É o dia ideal para relaxar, ler, e renovar as energias.
Dia 4 — Passeio de buggy (lado Oeste: Preá, Tatajuba, Mangue Seco)
Faça um buggy (tour de dia inteiro) que leva a Preá (boa para kitesurf), Tatajuba (lagoas internas e deslocamento por canais) e, dependendo do roteiro, o mangue do Guriú. Esses passeios mostram paisagens diferentes da região e costumam incluir travessias, bancos de areia e paradas para fotos.
Dia 5 — Aulas/atividades de vento, pôr do sol no Por do Sol e últimas compras
Se você curte esportes aquáticos, marque uma aula de kitesurf/windsurf; para iniciantes, há escolas com instrutores. No fim do dia, repita o ritual do pôr do sol (ou vá a um dos bares com vista) e aproveite a última noite na vila.
Dica prática: muitos passeios (buggy, lagoas) podem ser comprados na vila no dia anterior. Em alta temporada, vale reservar com antecedência.
3. Melhores locais e pontos obrigatórios
- Duna do Pôr do Sol — ícone da cidade para ver o entardecer. Chegue cedo para garantir bom lugar.
- Pedra Furada — formação rochosa que rende fotos incríveis, ideal no entardecer ou em caminhadas guiadas.
- Lagoa do Paraíso e Lagoa Azul — redes na água, água cristalina e ambiente tranquilo para relaxar.
- Praia da Malhada e Praia Principal (Vila de Jeri) — para caminhar, ver jangadas e curtir o centrinho.
- Preá — ótima para ver kitesurf (vento forte e regular).
- Tatajuba e Guriú — opções para passeios mais longos e contato com ecossistemas de mangue e dunas menos urbanizados.
Para informações mais detalhadas sobre cada atração e eventos locais, guias de turismo e sites especializados têm mapas e horários recomendados.
4. Onde comer: restaurantes e opções para todos os bolsos
A gastronomia em Jeri mistura frutos do mar frescos, pratos regionais e opções internacionais. A vila concentra muitos restaurantes que vão de bistrôs charmosos a pizzarias e hamburguerias gourmets.
Algumas referências frequentemente mencionadas por visitantes (e bem avaliadas em plataformas de viagem): Tamarindo, Bistrô Caiçara, La Tarantella, Restaurante Alecrim, 567 Burger, entre outros — mas a lista é mais longa e a cena gastronômica se renova frequentemente. Se você busca recomendações mais atualizadas, verifique avaliações recentes em sites como TripAdvisor e matérias de gastronomia locais. Tripadvisor+1
Custo médio por refeição: em Jeri você encontra desde pratos simples por R$ 30–50 até jantares mais elaborados R$ 80–150 por pessoa (valores aproximados e sujeitos a variação conforme o restaurante e a sazonalidade).
Para frutos do mar: escolha restaurantes que indiquem peixes frescos do dia — moquecas, camarões e peixes grelhados costumam ser destaques.
Para almoço leve nas lagoas: quiosques e bares oferecem petiscos, tapiocas e porções rápidas.
Jantar na vila: há opções finas (pratos autorais, menus degustação) e alternativas descontraídas (hambúrgueres, pizzas).
5. Onde se hospedar — bairros e tipos de hospedagem
Onde ficar: Vila x Beira-mar x Jijoca / Preá
- Vila de Jericoacoara (centro) — ideal para quem quer sair a pé, estar perto de restaurantes, lojas e da vida noturna. Quartos e pousadas podem ser mais charmosos e com estilo “pé na areia”, mas as ruas são de areia e frequentemente movimentadas. Recomendada para turistas que querem tudo por perto. Viaje na Viagem
- Beira-mar / pé na areia — pousadas e hotéis com acesso direto à praia: visual e conforto, ótimo para quem quer preguiça e praia fácil.
- Jijoca / pousadas próximas (fora da vila) — opções geralmente mais econômicas com transporte de/para a vila; boas para quem quer economizar um pouco.
- Preá / Guriú — ideal para kite surfers e quem busca sossego e vento.
Tipos de hospedagem
- Pousadas boutique / ecolodges — atmosfera local, cafés da manhã caprichados e atendimento mais personalizado.
- Hotéis com infraestrutura (piscina, restaurante) — para quem quer conforto e serviço.
- Hostels / acomodações econômicas — quartos compartilhados ou simples, boa opção para viajantes com orçamento apertado.
- Plataformas como TripAdvisor e guias de viagem costumam listar pousadas com avaliações e custo-benefício — uma consulta rápida te ajuda a decidir conforme o estilo de viagem.
6. Melhores épocas para viajar e clima
- Alta temporada: férias escolares e feriados (dezembro–fevereiro, julho) = vila lotada, preços mais altos, clima festivo.
- Temporada de ventos: entre julho e janeiro costuma ter ventos regulares para kitesurf e windsurf.
- Baixa temporada: meses com menos turistas podem ter preços menores e vila mais tranquila; porém, sempre verifique a previsão de chuva (o litoral cearense tem clima seco na maior parte do ano, mas variações ocorrem).
7. Segurança, logística e dicas práticas
- Como chegar: a maioria dos turistas voa até Fortaleza e pega um transfer (van/4×4) ou aluga carro até Jijoca, de onde um trecho em veículo 4×4 leva até a vila. Existem também opções de voos regionais e pacotes com transfer incluído.
- Cuidado com horários dos passeios: a maré e o vento influenciam a operação de alguns passeios; confirme horários e condições com os guias.
- Leve protetor solar resistente, chapéu/boné, óculos de sol e repelente.
- Dinheiro e cartões: muitos estabelecimentos aceitam cartões, mas ter dinheiro (real) é útil para pequenos gastos, gorjetas ou lugares menores.
- Preserve o ecossistema: não deixe lixo na praia, respeite placas e áreas protegidas e prefira agências que trabalhem com turismo sustentável.
8. Quanto custa, em média, uma viagem de 5 dias para Jericoacoara? (Estimativa prática)
Os custos variam conforme origem (cidade de partida), estilo de viagem (econômico, médio, confortável), e época do ano. Abaixo segue uma estimativa aproximada por pessoa para 5 dias / 4 noites, em reais (R$), com base em levantamentos de custo médio para a região — use como referência e ajuste conforme suas escolhas.
1) Transporte (ida/volta) — ponto de partida: Fortaleza
- Passagem aérea (ida e volta até Fortaleza): varia muito conforme antecedência e local de embarque; exemplo: R$ 300–1.200 (promoções/alta temporada).
- Transfer Fortaleza ↔ Jijoca/Jeri (van ou 4×4): cerca de R$ 120–250 (ida e volta) por pessoa dependendo do serviço.
2) Hospedagem (4 noites)
- Econômica (hostel/pousada simples): R$ 100–180/noite → R$ 400–720.
- Intermediária (pousada confortável): R$ 200–450/noite → R$ 800–1.800.
- Conforto / ecolodge charmoso: R$ 500–1.200/noite → R$ 2.000–4.800.
3) Alimentação
- Refeições econômicas / lanches: R$ 40–70 por refeição.
- Mistura de refeições em restaurantes médios e alguns mais finos: média R$ 80–150 por refeição.
- Estimativa geral para 5 dias: R$ 300–800 (varia conforme escolhas).
4) Passeios e atividades
- Passeio às lagoas: R$ 60–150 (dependendo do tipo/pacote).
- Buggy (dia inteiro, lado oeste): R$ 200–450 (por buggy, preços podem ser por veículo; dividir entre ocupantes).
- Aula de kitesurf (se for fazer): R$ 200–500 por aula iniciante.
- Outros passeios/entradas: taxas de visitação/eventuais.
5) Custo total aproximado (por pessoa) para 5 dias
- Econômico: R$ 1.200 – R$ 2.200 (passagens promocionais, hospedagem simples, passeios pontuais). Quanto Custa Viajar+1
- Intermediário (conforto médio): R$ 2.500 – R$ 4.500 (hospedagem confortável, refeições em bons restaurantes, alguns passeios).
- Conforto / mais luxo: R$ 5.000+ (pousadas charmosas, transfers privados, jantares elaborados e vários passeios).
Esses números são estimativas: vale sempre checar preços atualizados de passagens, hospedagem e passeios antes de fechar.
9. Orçamento realista para planejar agora (passo a passo)
- Passagens: pesquise com 2–3 meses de antecedência para economizar.
- Hospedagem: escolha e reserve com antecedência, especialmente se for alta temporada. Use filtros por localização (centro/vila) para evitar surpresas. Viaje na Viagem
- Transfers e passeios: verifique se estão incluídos no pacote; caso contrário, reserve transfer com empresa confiável.
- Reserva de restaurantes populares: em alta temporada, alguns restaurantes mais disputados recebem reservas — confira se quer jantar em lugares específicos e reserve.
- Dinheiro extra: sempre tenha uma margem para souvenirs, gorjetas e imprevistos (10–20% do orçamento total).
10. Conclusão e recomendações finais
Jericoacoara é um destino que funciona muito bem tanto para quem quer descansar quanto para quem quer aventura (kitesurf, buggy e exploração). A vila concentra boa parte da vida social e gastronômica, enquanto arredores como Preá e Tatajuba oferecem experiências mais naturais e esportivas. Para aproveitar ao máximo:
- planeje hospedagem e transfer com antecedência;
- programe pelo menos um dia inteiro para lagoas e um passeio de buggy;
- chegue cedo nas atrações mais famosas (Duna do Pôr do Sol, Pedra Furada) para evitar multidões;
- respeite o ambiente: Jeri é frágil ecologicamente e depende do turismo responsável.